sábado, 17 de novembro de 2012

As regiões brasileiras!!


Norte

A Região Norte é a região que possui a maior área (3 869 637,9  km², ou 45% do território nacional) e, com menos de 16 milhões de habitantes, a região com a menor densidade demográfica (3,77 hab./km², segundo o censo IBGE 2010). A cidade mais populosa da região, Manaus, é apenas a oitava mais populosa do Brasil.
Em termos físicos, a região encontra-se inserida na maior bacia hidrográfica e na maior floresta do mundo, a bacia amazônica e a floresta amazônica, respectivamente. Isso faz com que a maior parte da região possua clima equatorial, quente e úmido.
A economia na região se concentra no extrativismo vegetal e mineral, bem como nas indústrias (com destaque para a Zona Franca de Manaus). O transporte na região se dá principalmente por via fluvial.
A região possui sete estados:

Nordeste

A Região Nordeste possui um território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.
A região possui nove estados:

Centro-Oeste

Ocupa 18,86% do território brasileiro, com uma área de 2.612.077,2 km2. Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.
A região possui três estados mais um distrito federal:

Sudeste

Possui um território de 927 286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes. Possui o maior PIB bem como as duas cidades mais populosas do Brasil: São Paulo, com pouco mais de 11 milhões de habitantes[4] e Rio de Janeiro com cerca de 6 milhões[4].
A região possui quatro estados:

Sul

A região possui três estados:

As Etnias

A Etnia do Brasil através do índio, do branco da Europa e do negro da África - geram a  base da  formação étnica do povo brasileiro.
No texto de Gilberto Freyre em Casa-grande e senzalla , "Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro..." podemos conhecer a origem do povo brasileiro.
A formação étnica da população brasileira foi formada por três grupos humanos: o índio nativo, o branco europeu e o negro africano, gerando em mais da metade do povo brasileiro, os mestiços.
Os mulatos tem sua origem no cruzamento dos brancos e negros.
A origem dos Caboclos ou mamelucos se deu no cruzamento dos índios e brancos, homens habitantes do norte e centro-oeste do Brasil.
No cruzamento dos índios e negros deu origem aos cafuzos.
Com as imigrações, a partir do século XIX, outros grupos de brancos europeus como os italianos, alemães e espanhóis vieram misturar-se aos grupos já existentes.

Mapas e seus elementos!!!

Para podemos utilizar um mapa é preciso conhecer cada parte dele!!


  • Título: identifica o que está representado. Nos livros, o título do mapa, geralmente, encontra-se na legenda da figura.

  • Legenda: informa sobre o significado das cores e dos símbolos: pontos, linhas, figuras, etc. Por vezes, essa informação encontra-se no próprio mapa, dispensando legenda.

  • Orientação: indica a direcção do norte, através de uma pequena seta ouda rosa-dos-ventos.

  • Escala: indica quantas vezes a realidade foi reduzida para ser representada no mapa ou planta (mapa que representa um espaço de menor dimensão). Na planta que vês na imagem, a escola foi reduzida 2000 vezes.

A escala pode ser apresentada de duas formas:

  • Numéica (ex. 1:2000) - significa que cada centímetro no mapa representa 2000 centímetros na realidade.

  • Gráfica (ex. |0______20m|) - significa que cada espaço igual ao segmento de recta, no mapa, corresponde a 20 metros na realidade.

    A rosa-dos-ventos aponta o rumo dos:
      - Pontos cardeais - Norte (N); Sul (S); Este (E); Oeste (O)
      - Pontos colaterais - Nordeste (NE); Noroeste (NO); Sudeste (SE); Sudoeste (SO)

  •  
                     




    Rosa dos Ventos:
    é uma imagem que representa as quatro direções fundamentais e suas intermediárias. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente uma direção que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial  torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.

     Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa-dos-ventos corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a 270º, e novamente o norte a 360º.[1]

    A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0º de azimute cartográfico), sul (180º), este ou leste (90º) e oeste (270º). Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de pontos colaterais; nordeste (45º), sudeste (135º), noroeste (315º) e sudoeste (225º) e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, chamados pontos subcolaterais; nor-nordeste (22,5º), lés-nordeste (67,5º), lés-sudeste (112,5º), su-sudeste (157,5º), su-sudoeste (202,5º), oés-sudoeste (247,5º), oés-noroeste (292,5º) e nor-noroeste (337,5º).

    Escala de um mapa:
    Escala gráfica: é representada por uma linha estabelecida no sentido horizontal que contém divisões precisas entre seus pontos. Na mesma se expõe as distâncias que existem na superfície real.


    A escala representa que cada centímetro no papel corresponde a 3 km na superfície real.
    Escala numérica: exposta no mapa em forma fracionária, sendo que o numerador representa a medida no mapa e o denominador a medida da superfície real.




    Legenda de um mapa:

    Legendas
    As legendas são quadros explicativos que mostram o que cada símbolo do mapa representa. A orientação de um ponto cardeal serve para direcionar o mapa, saber o que, por exemplo, está a sua ou a leste. Geralmente utilizasse o norte para orientar um mapa.

      











                                                  

    Avisos!!!

                        Pessoal terminamos infelizmente alguns conteudos de história!!!
                        A nossa proxima etapa será geografia!!
                        Irei começar as postagens!!
                        Ahh!Ia esquecendo voces podem me ajudar a divulgar meu blog nas redes           
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    sexta-feira, 16 de novembro de 2012

    Conhecendo os Símbolos Nacionais
    Todas as comunidades possuem símbolos que as representam e não poderia ser diferente no Brasil. No dia 18 de setembro, comemoramos o Dia dos Símbolos Nacionais. Mas quais seriam exatamente esses símbolos?
    A resposta é simples: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional, que são regulamentados pela LEI No 5.700, de 1 de Setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências.
    Bandeira Nacional:
    Nossa bandeira foi criada em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da proclamação da República. Ela foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos. O desenho foi feito por Décio Vilares e a inspiração veio da bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, com o círculo azul com a frase positivista "Ordem e Progresso" no lugar da coroa imperial.
    Cada uma das quatro cores da Bandeira Nacional tem um significado: o verde simboliza nossas matas, o amarelo é o ouro (representando as riquezas nacionais) e o branco é a paz. O círculo azul representa o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República.
    A única alteração na Bandeira Nacional desde então foi em 1992, quando a Lei No 8.421, de 11 de Maio de 1992, fez com que todos todos os novos estados brasileiros, bem como o Distrito Federal, sejam representados pelas estrelas, bem como estados extintos sejam suprimidos de sua representação.
    Armas Nacionais:
    As Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional. O uso das armas é obrigatório nos edifícios-sede dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) dos governos federal, estaduais e municipais, além dos quartéis militares e policiais e em todos os papéis oficiais de nível federal (publicações, convites etc.).
    As armas são formadas por um escudo redondo sobre uma estrela de cinco pontas e uma espada. Também há, no centro, o Cruzeiro do Sul. Há um ramo de café à esquerda e um de fumo à direita. A data que aparece nas armas, como você deve saber, é a proclamação da República.
    Selo Nacional:
    A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso é obrigatório em qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares.
    Ele reproduz a esfera que existe na Bandeira Nacional. (L.L.)
    Hino Nacional:
    O Hino Nacional do Brasil tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela Lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) em de 2 de setembro de 1971.
    “ HINO NACIONAL BRASILEIRO ou HINO NACIONAL DO BRASIL ”
    Parte I
    Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
    De um povo heróico o brado retumbante,
    E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
    Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
    Se o penhor dessa igualdade
    Conseguimos conquistar com o braço forte,
    Em teu seio, ó liberdade,
    Desafia o nosso peito a própria morte!
    Ó Pátria amada,
    Idolatrada,
    Salve! Salve!
    Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
    De amor e de esperança à terra desce,
    Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
    A imagem do Cruzeiro resplandece.
    Gigante pela própria natureza,
    És belo, és forte, impávido colosso.
    E o teu futuro espelha essa grandeza
    Terra adorada,
    Entre outras mil,
    És tu Brasil,
    Ó Pátria amada!
    Dos filhos deste solo és mãe gentil,
    Pátria amada,
    Brasil!
    Parte II
    Deitado eternamente em berço esplêndido,
    Ao som do mar e à luz do céu profundo,
    Fulguras, ó Brasil, florão da América,
    Iluminado ao sol do Novo Mundo!
    Do que a terra, mais garrida,
    Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
    Nossos bosques têm mais vida,
    Nossa vida no teu seio mais amores.
    Ó Pátria amada,
    Idolatrada,
    Salve! Salve!
    Brasil, de amor eterno seja símbolo
    O lábaro que ostentas estrelado,
    E diga o verde-louro desta flâmula
    - Paz no futuro e glória no passado.
    Mas, se ergues da justiça a clava forte,
    Verás que um filho teu não foge à luta,
    Nem teme, quem te adora, a própria morte.
    Terra adorada,
    Entre outras mil,
    És tu Brasil,
    Ó Pátria amada!
    Dos filhos deste solo és mãe gentil,
    Pátria amada,
    Brasil! ”
    autor da letra: Joaquim Osório Duque Estrada  
    autor da música: Francisco Manuel da Silva       

    Brasil Colonial

                                                    Resumo do Brasil Colonial!!
    Brasil Colônia ou Brasil colonial foi o período colonial brasileiro da forma definida pela historiografia, em que o território brasileiro era em uma colônia do império ultramarino português. Foi marcado pelo início do povoamento (fim do período pré-colonial brasileiro, em 1530) e não do descobrimento do Brasil pelos portugueses,[1] se estendendo até a sua elevação a reino unido com Portugal, em 1815.
    Antes do descobrimento pelos europeus - alcançado por uma expedição portuguesa -, em 1500, o território que hoje é chamado de Brasil era habitado por indígenas.
    A economia do período colonial brasileiro foi caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, e, apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística, tendo se formado, nessa época, o povo brasileiro, junção e miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, formando uma cultura autóctone característica.
    Em contraste com as fragmentadas possessões espanholas vizinhas, a colónia portuguesa, construída na América do Sul, manteve a sua unidade e integridade territorial e linguística mesmo após a independência, dando origem ao maior país da região.

    Os Governos Vargas

                                        O GOVERNO PROVISÓRIO (1930 / 1934)

    O Governo Provisório reorganizou a vida política do país, com o claro objetivo de acomodar a situação diante das oligarquias que haviam apoiado a aliança e com os cafeicultores, evitando, portanto, maiores atritos. Por outro lado, vários dos tenentes foram nomeados interventores para os Estados, sendo que alguns como Juarez Távora, indicava os titulares para o Nordeste.
    Os movimentos operários explodiram no Rio de Janeiro e em São Paulo, fruto das dificuldades causadas pela crise de 1929. O Governo temendo a aproximação do Partido Comunista, com esses grupos, procurou antecipar-se, instalando o Ministério do Trabalho, com o objetivo de enquadrar as reivindicações e pronunciamentos do proletariado urbano nos limites do campo político controlado pelos setores dirigentes.
    As principais transformações se faziam voltadas para a burguesia industrial e financeira, porém a burguesia rural participava, sendo que, a iniciativa estatal não só continuou a considerar os produtores de café, como também lhes proporcionou meios para se adaptarem à nova realidade.
    Outro aspecto a se destacar é quanto aos sindicatos, alvo preferencial do governo Vargas neste primeiro momento. Objetivando exercer um controle mais específico sobre o incipiente proletariado urbano, Getúlio promoverá a instalação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, seguido pelo Decreto que determinava a sindicalização das classes patronais e operárias, visando uma maior rigidez por parte do Estado sobre a relação capital-trabalho.
    Quanto ao café, o Governo adotou uma política de defesa do preço do produto, através da destruição de estoques acumulados que se prolongou até 1939.
    Ao mesmo tempo, a crise que atingiu o mundo possibilitou a substituição das importaçóes, transferindo os investimentos do café para o setor industrial.
    O movimento de 1930 colocou no país uma política administrativa centralizadora, nomeando interventores para os estados e municípios, buscando enfraquecer a política das oligarquias e facilitar a nova política industrial que se inaugurava.
    A bem da verdade, os setores que controlavam o poder, não apresentavam nenhuma unidade política e, portanto, pressionaram o governo desde cedo no sentido da realização de eleições, contando para isto com o apoio das oligarquias, que buscavam retomar a antiga posição privilegiada.
    O Movimento Constitucionalista de São Paulo de 1932
    O fechamento do Congresso após a Revolução e a importância da representação de São Paulo no Congresso Nacional, até 1930, explica, em parte, o chamado Movimento Constitucionalista de 1932.
    Com a Revolução, a ascensão de jovens oficiais a altos postos nos estados desagradou as oligarquias regionais. Na verdade, a maioria dos chamados "Tenentes" pretendiam uma política de combate ao latifúndio, nacionalização dos bancos estrangeiros e moralização das eleições, etc.
    Os membros da burguesia agrária que participaram da Revolução eram contrários às grandes mudanças. Os choques entre os dois grupos ocorreram com mais intensidade e violência aonde os tenentes foram interventores; e São Paulo era o exemplo maior.
    Em São Paulo, os partidos representativos das oligarquias se uniram e realizaram a partir de julho de 1932, uma insurreição armada contra Vargas, exigindo um regime constitucional com a imediata criação de uma constituinte, caso contrário, ameaçavam os paulistas, poderia haver uma ruptura da unidade nacional e São Paulo realizar uma emancipação política. O Movimento de 32 tinha um caráter constitucionalista e emancipacionista, pois visava, em última instância, restabelecer a hegemonia do setor agrário paulista retirado do poder pela Aliança Liberal em 1930. Apesar da vitória das forças militares legalistas, Vargas adotou medidas que satisfizeram os produtores de café, reduzindo em 50% as suas dívidas bancárias e convocando uma Assembléia Constituinte em 1933, que reuniu-se afim de elaborar uma nova Carta Magna para o Brasil.
    Nesta Assembléia haviam os representantes dos Sindicatos patronais e dos empregados, gerando um sistema que tinha como modelo principal o discurso corporativo que fora aprovado para a República de Weimar, na Alemanha, em 1919.


                                   O GOVERNO CONSTITUCINAL (1934 / 1937)

    As correntes ideológicas da época
    Com a crise econômica, financeira e política em nível mundial, as novas correntes ideológicas que organizavam propostas de soluções favoráveis ou contrárias ao sistema capitalista, desenvolveram-se e se representaram no Brasil.
    Além do Partido Comunista, atuavam no Brasil desde 1930, outras agremiações de esquerda, como por exemplo o Partido Socialista Brasileiro, O Partido Socialista de São Paulo e o Partido Democrata Socialista do Rio de Janeiro.
    O Movimento Integralista, vinculado a Ação Integralista Brasileira (1932), ligada ao fascismo na Itália, sendo o seu principal representante o empresário paulista Plínio Salgado. O programa integralista propunha entre outras coisas, defender os valores resumidos no lema "Deus, Pátria e Família" apoiando o intervencionismo estatal como recurso para promover a nacionalização bancária, o monopólio do petróleo, de energia elétrica e das riquezas do subsolo. No plano político, a meta principal era o fortalecimento do Estado, que era concebido como uma entidade colocada acima dos conflitos.
    Em 1935, surge a Aliança Nacional Libertadora, liderada pela PCB e que reuniu a esquerda e os setores liberais a fim de conter o avanço dos integralistas brasileiros.
    Tanto a Aliança Nacional Libertadora quanto a Ação Integralista Brasileira possuíram representação nacional, enquanto às demais agremiações possuíam apenas representação regional o que facilitou o crescimento de forma vertiginosa destas correntes mais radicais o que despertava o receio das camadas dirigentes. Movido pela ala radical, o PCB acaba optando pelo método insurrecional, promovendo um levante em novembro de 1935, sob a liderança de Luiz Carlos Prestes um dos mais destacados líderes do Movimento Tenentista dos anos 20 e que havia aderido ao Comunismo.
    A rebelião eclodiu, prematuramente, em Natal, no Rio Grande do Norte, sendo reprimida imediata e violentamente por tropas federais, aliada a política militar local e fortes contingentes armados, enviados pelos fazendeiros.
    No dia seguinte, em Recife e Olinda, guarnições militares sob o domínio comunista se sublevam. Mas também aqui são reprimidas, sem maiores dificuldades. O mesmo acontece no Rio de Janeiro. Destacam-se aqui, como representantes das forças repressoras, Eduardo Gomes (um dos sobreviventes dos 18 do Forte - 1922), e Eurico Gaspar Dutra futuro presidente da República.
    Isto demonstra claramente o quanto os ex-tenentes encontravam-se divididos.
    O golpe de Estado
    O golpe de 1937 começa a ser preparado, a partir do momento em que a radicalização política toma a forma de insurreições armadas. Getúlio Vargas decreta o ESTADO DE SÍTIO, servindo-se do levante comunista e visando concretizar os seus planos de continuidade.
    As medidas tomadas por Vargas, na verdade, estavam voltadas para as eleições, isto é, impedir que as mesmas fossem realizadas.
    À sucessão presidencial, lançaram-se os seguintes candidatos: Armando Sales de Oliveira, José Américo de Almeida e Plínio Salgado.
    Armando Sales representada a burguesia cafeeira de São Paulo. José Américo ligado, incialmente, à classe produtora e proprietária do açúcar, mais tarde, sustentou toda a sua campanha nas reivindicações populares, se opondo ao retorno da política oligárquica como também à expansão das práticas integralistas. Quanto a Plínio Salgado, retirou-se, desenvolvendo violenta campanha contra os outros dois candidatos e ao mesmo tempo ataca a estrutura liberal - burguesia contido no discurso dos fascistas. O próprio Plínio Salgado ao tomar conhecimento do golpe de 1937 deu total apoio.
    Este golpe estava sendo preparado há muito tempo e mesmo homens simples do povo já sabiam que se tramava no Catete a continuidade de Vargas no poder. Prova disso é que no Carnaval de 1937, portanto nove meses antes da consecução do golpe, o sucesso musical foi a marchinha "A Senhora Presidência" que previa com bastante antecedência o desfecho que afinal ocorreu em novembro daquele ano.
    Getúlio Vargas não conseguiu postergar o "Estado de Sítio", pois o Congresso Nacional, ao sentir os objetivos d Vargas, impede a sua renovação. Porém, uma manobra é realizada com o claro sentido de forçar uma situação e criar um fato político novo, enfim um pretexto para realizar a manobra política do continuísmo.
    Um pretenso plano de ação comunista, visando o assassinato de pessoas importantes a fim de tomar o poder, o chamado PLANO COHEN, segundo a versão dos interessados, é descoberto e entregue a Góes Monteiro, pelo capitão Olímpio Mourão (ambos membros da AIB) e divulgado por toda a imprensa.
    Alegando a instabilidade política e econômica do país, o regionalismo e a fata de poderes legais, Getúlio Vargas, decreta o fechamento do Congresso, anuncia a nova Constituição e o fim dos Partidos Políticos.
    O Brasil mergulhava nas trevas da ditadura.


                                                            
    O ESTADO NOVO (1937 / 1945)

    A carta de 1937, possui como principal característica o domínio do poder executivo e teve em Francisco Campos um dos seus maiores colaboradores.
    Segundo Manoel Maurício de Albuquerque, "a implantação do Estado Novo representava principalmente o resultado da aliança da grande propriedade agrária com uma burguesia industrial historicamente frágil".
    Durante o "Estado Novo", foram realizadas várias iniciativas para atender - se ao crescente setor industrial: o 1o Plano Nacional de Eletrificação; a criação do Conselho Nacional do Petróleo, para controlar os poços descobertos no recôncavo baiano; a Companhia Siderúrgica Nacional localizada em Volta Redonda, e, etc... Estas medidas relacionam-se com o aumento da indústria, propiciada pela Segunda Guerra Mundial, num processo de substituição das importações brasileiras de gêneros alimentícios, matérias-primas e produtos da indústria leve.
    Os contingentes de trabalhadores para essa industrialização eram fornecidos pela liberação de mão-de-obra rural, sobretudo do Nordeste, que migrava, em maioria, para o Sudeste. Na ditadura, a participação da indústria na economia como um todo, continuou a aumentar. Com a indústria, crescia o fosso entre o Norte agrícola e o Sul industrializado, e como a crise de 1929 tivera como efeito secundário a quase paralisia da imigração estrangeira, surgiu um novo dado na vida do país: a mão-de-obra necessária para mover o parque industrial recém criado passou a ser fornecida por migrações internas. Em busca de trabalho, os moradores do campo, sobretudo no Nordeste, passaram a se dirigir para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que se tornaram metrópoles industriais.
    Essa masa de origem rural, sem qualquer proteção, escontrou uma legislação trabalhista que apesar de tudo, garantia alguma coisa ao trabalhador. Controlada pelo Estado, através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e pelos fracos sindicatos, essa massa, será a base do Populismo e do Trabalhismo.
    Nesta época ocorreram também várias reformas político, administrativas: criação do Ministério da Aeronáutica, dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (ISPS), do Instituto Brasileiro do Café, o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), com a finalidade de dar ao Estado um aparato burocrático, racionalizador da administração pública além da CLT.

    Getulio Vargas

                                                             Getulio Vargas e seus governos!


     Getulio Dorneles Vargas foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.
    Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 a 1945, e dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório"; entre 1934 e 1937 governou o país como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945, enquanto durou o Estado Novo[nota 2] implantado após um golpe de estado.
    No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se matou.
    Getúlio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", frase bíblica (livro de Jó-29:16)[1] e título criado pelo seu Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, enfatizando o fato de Getúlio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras.
    A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.
    As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo o chamavam de "O Getúlio", e não de "Vargas".
    Suicidou-se em 1954 com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi um dos mais controvertidos políticos brasileiros do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

    Escola BRasil!

    Ola galera hoje iniciamos a Era School Brazil!